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Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam...

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Zaol
Guima
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Mensagem  Guima Dom 25 Jul 2010, 21:50

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... Rainbybartoz

É verão na cidade de Vancouver, e há pouco uma chuva torrencial tinha molhado toda a cidade. Era comum chuvas rapidas porem vigorosas no verão, o que não era comum era aquele mormaço enjoante que subia quando as aguas paravam de cair do céu...sinais que as rodas das estações já não rodavam mais com harmonia de antigamente. As espessas nuvens carregadas de agua escondiam a visão que Luna tinha de Gaia, e desde o momento em que ela compareceu aos céus seus filhos ainda não haviam conseguido contemplar sua face brilhante. Enxerga-nas-Sombras estava cansada de patrulhar a divisa do Caern enquanto esperava a chegada dos filhotes que tinham sido convocados a participar da seita, o calor e o mormaço a irritava demais, seu focinho estava umido e ela ja tinha perdido a conta de quantas vezes havia coçado atras da orelha devido ao suor que escorria e a incomodava. Como uma Peregrina Silenciosa ela gostaria de estar correndo por entre as estradas do mundo ou ao lado de seus companheiros de matilha que estavam em uma tarefa a serviço da seita. Devido a uma transgressão cometida por Enxerga-nas-Sombras, ela ficou incubida de auxiliar o Vigia e seus outros Guardiões a patrulhar as redondezas do Caern. Embora não demonstrasse, uma faisca de preocupação começava a acender na mente da Garou, seus companheiros haviam saido em missão há exatos quatro dias e até agora não tinham enviado uma mensagem ou sinal do ocorrido. Talvez se ela não tivesse desacatado as ordens do lider da matilha a história poderia ser outra...

Posicionando-se entre os totens que marcavam a divisa e o caminho de entrada para o Caern, Enxerga-nas-Sombras sentou-se sobre suas patas traseiras e com um olhar vigilante se pôs a esperar pelos filhotes convocados

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... 4828397627_5ec65f5189

*OFF: Uma loba de estatura mediana os espera diante dos postes totemicos que marcam a divisa do Caern. Ela espera que voces apresentem-se a ela e a mesma os levará para o interior do Caern onde os Anciões lhe aguardam. A interpretação, o modo de como foram convocados fica a critério dos jogadores, mas tenham em mente que a convocação foi para que uma nova matilha fosse criada para a Seita dos Cedros Celestes.
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Mensagem  Zaol Seg 26 Jul 2010, 19:14

Lâmina passeava pela Montanha Cypress, no final da tarde, em sua forma natural. Adorava quando o dia acabava pra poder passear como um lobo pelas florestas da Montanha, longe do olhar dos humanos. Mas aquela dia seria diferente : Logo notou que estava sendo observado. Seus sentidos lupinos eram confiáveis e praticamente infalíveis.

Circulando seu observador, imaginando ser um predador, tanto humano quanto corrompido pela Wyrm, se assusta ao descobrir que se tratava também de um lobo – mas um lobo diferente como ele.

Explicando a situação em pouco tempo, ele convence Lâmina à se apresentar ao Caern aquela noite, para a formação de uma nova matilha. Ele nunca havia tido uma matilha dele próprio, apenas interagindo com lobos solitários, mas talvez a ajuda de outros lobos poderia ajudá-lo a descobrir mais sobre aqueles que destruíram sua família.

Mesmo sem ter perguntado o nome daquele que o fez o convite, ele aceitou e se dirigiu à noite para o Caern, como o combinado.

Chegando lá, ele vê de longe uma loba parada, como se estivesse plantando guarda do local. De pelugem negra e estatura mediana, ela tem um olhar distante e até um pouco distraído. Mas ele nota exatamente o momento em que ela sente seu cheiro. No primeiro momento ela simplesmente não deu bola, como um lobo não dá bola para cachorros que são atraídos pelo seu magnetismo, mas momentos após, quando ele se aproximou, ela levemente arregalhou os olhos e o observou com uma disfarçada curiosidade.

Visivelmente maior e com o ar de um lobo solitário por toda a vida, Lâmina-dos-Sete-Ventos já havia visto esse tipo de olhar vindo de lobas, por onde passou, e dessa vez não seria diferente. Mas ela rapidamente recupera seu ar superior e ar frio e indiferente, e o cumprimenta com um aceno de cabeça. Provavelmente ela já sabia quem ele era, e assim, sem perguntas, o escolta até o interior do Caern, onde manda-o esperar pelos outros.

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... Wolf_by_Sugargrl14

Sendo o primeiro à chegar, ele deveria esperar seus futuros companheiros, e utiliza o tempo para se maravilhar com a companhia espiritual presente no lugar.
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Mensagem  Pietro Qua 28 Jul 2010, 23:28

Desde que abandonei a Rússia, vaguei pela América em busca da realização do meu destino. Ainda não tenho certeza se a Seita dos Cedros Celestes é o local que vislumbrei em minhas visões, mas de todo modo, eu creio que existe algo importante para ser feito aqui. Chame de intuição ou do que quiser, esses lobisomens necessitam da minha ajuda. Ao que parece, eles não discordam disto, uma vez que buscam toda ajuda possível. O único requisito para permanecer aqui, é o comprometimento em contribuir com a resolução dos assuntos da seita.
De outro modo, eu jamais seria bem-vindo por aqui, já que os representantes da minha tribo não me receberam bem. É compreensível, considerando os fatos que ocorreram em Zagorsk. Felizmente, os representantes das tribos Uktena e Filhos de Gaia são mais maleáveis e concordaram em me receber. Em troca, eu teria que ajudar na proteção da seita, algo que eu faria espontaneamente.
Então me disseram para encontrar uma lupina na divisa totêmica da seita. Sinceramente, não estou habituado com esse tipo de marca territorial, já que minha tribo geralmente usa brasões e outros adornos. Mas a Tribo Uktena é conhecida por seus laços com os indígenas e respeito isso. Uma vez lá, notei a presença da lupina e de outros recém-chegados.
Segundo o Athro me disse, a tal lupina levaria eu e os outros até o Conselho de Anciões. Ao que parece, eu farei parte de uma matilha que será encarregada de um grande dever. Sinceramente, eu gostei desta possibilidade, pois estou sozinho desde a minha retirada de Zagorsk e o natural é que um lobo faça parte de um bando, mesmo que eu não seja realmente um lobo. Estar na presença de outros lobisomens depois de tanto tempo despertou meu lado selvagem e tive que me controlar para não invocar minha Fúria e mudar de forma. Mas não pelo desejo de agredir, mas sim de glorificar aquele momento.

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... Piotr_10

Algo dentro de mim dizia que nossas vidas estavam interligadas. Queira Gaia que nossa matilha simbolize esperança para esta seita! Se depender de mim, assim será!
Então me apresentei para a lupina, identificando meu nome, posto, augúrio e tribo. Em seguida, aguardei pelo encontro com o Conselho de Anciões.

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Mensagem  Duda Dom 01 Ago 2010, 00:34

- ... Aqui então será o seu dormitório, senhor Starg ... Stjang ...

-Erik. Me chame de Erik.

-Erik, certo ... só assine aqui por favor ... e aqui, qualquer coisa o dormitório do monitor do andar é o último do corredor, mas se ele não puder lhe auxiliar não hesite em me ... nos ligar, no protocolo acadêmico. Espero que goste do Canadá Erik.

Erik segurava sua pequena mochila nos ombros, ficou observando a mulher andar para longe de si, com o rosto bastante vermelho e com um sorriso envergonhado no rosto, não sabia o que havia acontecido, mas se entendesse provavelmente não se importaria. Ficou observando a porta de seu dormitório e notou um pouco de fumaça saindo por debaixo da porta, e seu olfato lhe acusou um cheiro pouco peculiar para um suposto incêndio.

Entrou sem pressa no quarto apenas para se deparar com um jovem, não mais de 20 anos, baixinho e bastante franzino vestindo roupas que pareciam 3 tamanhos maiores que ele, fumando fortemente de um bong sentado na frente de um computador. Erik fecha a porta e o rapaz toma um grande susto, quase caindo da cadeira e olhando com seus olhos vermelhos para Erik.

-Caaaaaaara, você é tipo assim ... muito grande saca? Tipo um ... gigante ... legal.

Erik fica parado por um instante olhando para o jovem, com a sua expressão fria no rosto, seu habitual "olhar de paisagem". Logo após larga a sua mochila em cima da cama não ocupada do quarto e começa a remover as suas roupas, já as organizando em um pequeno armário ao lado da cama.

-Heeey ... então você é o meu colega de quarto ... legaaal ... sou o Joshua ... ow, desculpa ... vai?

Joshua estende o enorme bong em direção a Erik que com um frio "Não" e um aceno nega, continuando a arrumar seus pertences, constantemente mexendo em seu nariz devido a irritação que a fumaça causava. Já pensava em arrancar aquele objeto da mão de Joshua e quebrar em pequenos pedaços, mas por enquanto teria de se conformar ... ao menos por enquanto.

Após organizar suas coisas, deixa o dormitório sem ao menos dizer uma palavra. Começo a andar pelo campus da Universidade, em direção ao dormitório onde estava a sua irmã. Metade do caminho, Erik é abordado por um homem, um jovem, vestindo roupas velhas, rasgadas e sujas ... um mendigo.

-E aí irmão, tem um trocado aí?

Erik não para para conversar com o mendigo, mas leva a mão a sua carteira e dela puxa 10 Dólares e estende ao mendigo, que vinha lhe acompanhando.

-Puxa cara ... 10 mangos, valeu ... vou te contar uma coisa então já que você é novo na cidade ...

Erik para abruptamente e se vira para o mendigo com um olhar bastante intimidador.

-E como você sabe sobre isso?

-Você sabe ... notícias viajam bem rápido ... principalmente sobre dois irmãos vindos da Noruega qu ...

O mendigo não teve tempo de concluir a frase e Erik o agarrava com uma das mãos o colarinho de sua camiseta e o empurrava em direção a uma parede.

-Quem é você?!

-jeez ... calmae ... todos os Fenrir são irritados assim? Isso foi uma pergunta retórica ok? Escuta, meu nome é Jimmy Jacks, sou um Roedor e vivo pelas redondezas e ouvi dizer que a seita ta querendo formar uma nova matilha e já que você e sua irmã são novos por aqui achei que ficariam interessados ... pode me soltar agora tá começando a doer ...

Erik não era paranóico, os eventos que o forçaram a sair de sua terra natal o fizeram ficar mais alerta, pois nunca se sabe quando o inimigo pode atacar e ele é conhecido por tomar muitas formas, então precaução nunca era demais, talvez devesse apenas ser menos zeloso. Erik então solta o Roedor.

-Obrigado, mas não é comum de vocês darem informação sem algo em troca.

-Você me deu 10 pratas não deu? A maioria das pessoas aqui não me dão nem um olhar torto ... só apareça no Stanley Park a noite, alguém irá receber vocês.

-Algo mais que eu deva saber?

-Claro, se livra da pose "Eu sou um guerreiro Viking" que tu vai se dar bem por aqui *Jimmy começa a andar para longe de Erik* e você está fedendo a maconha cara, drogas não é o caminho xará, fica esperto ... hehehehehe *Jimmy começa a andar de costas olhando para Erik e aponta do dedos em forma de "armas" com um largo sorriso no rosto* Valeu pelos 20 mangos irmão.

Antes mesmo que Erik pudesse checar o conteúdo da sua carteira, o Roedor já havia sumido. Voltou a caminhar em direção ao dormitório de sua irmã, mas seus pensamentos agora retornavam para casa, onde viveu com seu pai e a sua matilha e em como isso foi bom, e agora essa oportunidade voltara. "Ótimo. Anseio pelo sangue podre da Wyrm em minhas garras a um bom tempo" - pensou o Lobisomem.

Ao chegar no dormitório de sua irmã, Erik passou a mensagem para Kaia e lá aguardaram até a noite, tendo apenas uma breve conversa sobre o por que Erik estava fedendo a maconha. Quando Luna sorriu sobre os irmãos Lobisomens, ambos foram até o Stanley Park, e ao chegar aos marcos Totêmicos do parque, observa a Loba Negra, que farejou o ar e fez um sinal, indicando para ambos entrarem no interior do Caern.

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Ao chegar onde os outros estavam, iria apenas ficar calado e falar apenas quando lhe dirigido a palavra.



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Mensagem  Malunegran Ter 03 Ago 2010, 20:45

Grande mãe,
Mostrai-me o caminho para a glória das eras
Guiai-me com sabedoria pela imensidão do abismo
Dai-me força para combater aqueles que me desacreditam.
Dai-me honra para combater a corrupção e extinguir todo o mau
Dai-me luz para manter-me vivo e iluminar o caminho de meus irmãos
Porque com tua centelha mostrarei a nação que não há desonra, há glória.
Perdoe-me por meus erros
Lamentai-me por todos que tirei ou ainda irei de tirar a vida
Aqueles que merecem a morte não são dignos de tua benção
E aqueles que se sacrificam por ti serão lembrados para sempre...





Sua preces foram interrompidas quando o sujeito que sentava ao seu lado tentou puxar conversa com ela, dizendo que era a primeira vez que estava indo ao Canadá. Ela apenas abriu os olhos e exibiu um sorriso amargo, falso , extremante desgostoso .

Era a única parte que considerava indispensável no dia. Suas orações no limiar da tarde. Mas não culpava o homem por seus modos indiscretos, afinal desconhecia seus hábitos . Era apenas mais uma daquelas pessoas com fobia de aviões e provavelmente tentava mascarar seu medo matraqueando com o infeliz que fosse seu companheiro de assento.

Mas Magdalena tinha o pensamento longe... Em sua cabeça, os acontecimentos que a levaram pegar este avião com destino para Vancouver, pensamentos vagavam. Não podia deixar de esquecer do diálogo que teve esta manhã com Isabel – sua amiga e reitora da CUA* – :

- A senhora mandou me chamar ? - Diz a jovem enquanto se dirigia para o meio da ampla sala 'rudimentalmente decorada.
- Sim. Sente-se primeiro, querida. - Com convicção e semblante sereno a mulher de meia idade contempla a jovem que sentava segura, mas temorosa, bem ali na cadeira a sua frente, onde até pouco indicava com um gesto de mão para se acomodar e , diante do silêncio da moça, diz logo o propósito daquela conversa diretamente e sem rodeios. - Filha... Desde que eu a acolhi sob minha supervisão e cuidados sua dedicação a nossa causa e vontade de servir a grande Mãe Tríade tem se mostrado demasiados e verdadeiros. Desde que despertou sua verdadeira natureza, Moira Clotho começou a puxar o fio de sua vida. Você tem muito o que aprender ainda, criança, mas está totalmente apta a cumprir uma jornada com uma nova matilha.
- Irmã Isabel, eu... - Tenta falar porém é interrompida .
- Não se preocupe, Vancouver é fria esta época do ano mas as todas as despesas materiais vão ser bancadas pelo orçamento separado para os gastos de pesquisas e intercâmbio. Para todos os efeitos você está está sendo temporariamente transferida para a universidade de Vancouver.


Magdalena tirou os seus óculos de grau e os pôs na bolsa que levava consigo. Estava preocupada com o frio que deveria estar fazendo quando chegasse e por isto estava preparada para colocar o cachecol que comprou antes de viajar assim que chegasse. E pelo assento da janela, estava a contemplar o negro céu coberto por nuvens densas.


Aproximou-se do local. De longe pode vislumbrar as luzes das tochas que demarcavam o território de seu destino. “Estou no caminho certo” - Pesou a mulher. Podia ver o grande Lupino negro que aguardava todos os filhotes convocados. Os seus olhos pareciam a Magda como dois âmbares amarelos a vigiar a noite. Naturalmente ela foi atraída até eles, guiada por sua intuição , avinhando que deveria se apresentar para aquela criatura. E foi o que fez Aquele era o começo de sua missão, de seu destino...

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“Que Gaia me proteja”


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Mensagem  Oráculo Qui 05 Ago 2010, 14:34

Havia achado o clima do lugar no inverno, embora não tão frio quanto sua terra natal, extremamente agradável. Kaia arrumou suas coisas no armário ao lado da cama que estava vaga no quarto do dormitório da Universidade. As outras duas camas do dormitório tinham decorações bem peculiares, o que fez com que Kaia desenhasse mentalmente a imagem das duas colegas de quarto, antes mesmo de conhecê-las.

E divertiu-se ao notar que elas eram exatamente como imaginava. A dona da cama com lençóis cor de rosa e alguns outros objetos da mesma cor em cima dela era uma garota loira alta, de olhar um tanto arrogante, apesar de isso ser somente uma primeira impressão, que se apresentou como Julia. A outra era uma jovem de cabelos negros e curtos com o corpo coberto de tatuagens. Eram grandes e negras, e ela também tinha alguns piercings pelo corpo. Ela se apresentou como Stephanie. Kaia, que no momento vestia apenas uma blusa de mangas compridas e calça jeans, levantou-se e cumprimentou as duas com um sorriso simpático.

- Me chamo Katherine, mas podem me chamar de Kaia. – agradeceu ao fato das duas engatarem uma conversa sobre trivialidades, não gostaria de falar sobre sua terra natal, ao menos não agora. Apenas respondia o que elas perguntavam, embora sua mente estivesse bem distante do assunto sobre marcas de maquiagem ou sobre determinado professor da Universidade que costumava olhar de maneira indecente para as alunas. E, mais do que nunca, a jovem sentiu saudades de casa.

Logo as duas convidaram Kaia para um café na lanchonete da Universidade, mas ela recusou, dando a desculpa de que ainda estava um pouco cansada pela viagem. Quando as duas estavam saindo, deram de cara com Erik, que por ser alto e forte quase ocupava o espaço inteiro da porta. O rosto da jovem se iluminou em um sorriso. Era bom ter ele por perto, ele também havia compartilhado da angústia e frustração vividos nos últimos dias. Mas as duas garotas ainda estavam paradas na porta, olhando para ele um tanto surpresas.

- Esse é meu irmão Erik. Erik, essas são minhas colegas de quarto, Julia e Stephanie.
– as duas olhavam para ele um tanto surpresas, principalmente após o cheiro forte de maconha tornar-se perceptível no quarto. Despediram-se e saíram sem dizer nada.

Agora que os dois estavam sozinhos, Kaia sentou-se na cama, olhando para o irmão sem conter uma gargalhada. – O que você andou fazendo, Erik? – Depois que ele explicou a história, a jovem comentou, num tom de voz ligeiramente frustrado. – Me sinto num seriado, pior, num seriado RUIM. Mas... é necessário, certo, irmão? Sabe, pode parecer estranho, mas a de cabelos pretos, você não achou ela parecida com...?

Kaia sabia que tanto para ela como o irmão era extremamente desagradável o fato de estarem longe de sua terra natal... Agora aquela jovem com tatuagens tinha uma aparência que remetia à de um servo da Wyrm, - Não, provavelmente ela só é estranha mesmo. – encerrou seus próprios pensamentos. Afinal, provavelmente um servo da Wyrm não seria tão ousado assim, sem ao menos camuflar sua forma real. De qualquer maneira, nunca era demais estar atento. Mas o que ela fazia era apenas notar essas coisas, não fazer com que os outros se preocupassem com elas. Muito pelo contrário, Kaia sabia que deveria guardar suas preocupações consigo e caso elas se confirmassem, tomar alguma atitude. Fazia parte do seu comportamento levar em consideração que havia uma hora certa para agir.

Em seguida seu irmão lhe contou sobre o Roedor de Ossos que havia lhe passado as informações. Com certeza, era dever deles proteger e servir Gaia, onde quer que estivessem. Ansiavam por isso, pois era da sua própria natureza, bem como lutar contra a Wyrm. Concordou com o irmão, e assim que a noite caiu ambos foram até o parque indicado por ele. Somente a proximidade com um lugar sagrado fez com que Kaia sentisse estar próxima novamente de sua natureza, como era quando integrava sua matilha nas terras geladas da Noruega. Ainda sem saber ao certo o que a esperava, visto que era um território completamente desconhecido, Kaia apenas se apresentou à loba que estava de guarda, aguardando que essa lhes conduzisse ao interior do Caern.
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Mensagem  Guima Dom 08 Ago 2010, 22:42

Não demorou muito a espera e logo os filhotes convocados para a formação de uma nova matilha chegaram, um a um. Alguns se apresentaram, outros não, mas não era para ouvir apresentações que Enxerga-nas-sombas ali estava e sim para conduzi-los ao interior do caern mais precisamente na area de convivencia. Quando todos pareciam ter chegado ela se levantou e apresentou-se aos recem chegados.

Que gaia os abençoe Jovens Filhotes !! Eu sou Enxerga-nas-sombras, uma Ragabash Peregrina Silenciosa e é meu dever levar voces até o Caern para que se inicie uma cerimonia. Acompanhem-me nessa pequena caminhada.[lingua garou]

Dito isso a ragabash virou-se de costas e seguiu caminhando tranquilamente, seus passos entre as folhas molhadas e umidas não faziam barulho. Enquanto caminhavam era possivel ver alguns parentos lobos correndo entre as arvores e vegetação densa entre outros animais silvestres...Aproximando-se cada vez mais do Caern os garous sentiam o mundo espiritual e fisico cada vez mais uno e as vezes era possivel ver espiritos animais rondando pelo caminho que os filhotes passavam. Após algum tempo de caminhada, finalmente Enxerga-nas-sombras diz ter chegado ao local em que os anciões os esperavam. Antes de se dar conta um homem branco com traços mestiços-indigenas e de longos cabelos esvoaçantes aparece por trás da Ragabash dizendo.

Spoiler:

Estes são os filhotes convocados pelos anciões, Enxerga-nas-Sombras ?

Sim !! Respondeu a Ragabash, foi você mesmo que designou para isso lembra?

O homem olhou para todos ali com um olhar atento e analitico, parecia estar estudando cada um. Sem nenhuma expressão desenhada em seu rosto, ele descruzou os braços e permitiu que a Ragabash os levasse para a area de convivencia...

Nunca me acostumarei com Cavalo-Branco-Guerreiro. Ele me assusta as vezes, mas não se preocupem...é o jeito dele mesmo. disse a ragabash num tom audivel somente aos filhotes. Chegamos, e meu dever é trazer vocês somente até aqui, os tres anciões os estão esperando logo a frente. Boa sorte irmãos, que Gaia os proteja !! A ragabash deu alguns passos para trás desparecendo nas sombras.

Os Filhotes ali estavam, parados sem saber como proceder até que um dos Anciões se levanta de um trono do madeira e diz

Sejam bem vindos jovens abençoados por Gaia !! Não sintam-se timidos, somos todos filhos de uma mesma mãe, logo somos todos irmãos, indiferentes por tribos, raças ou augurios. Venham, aproximem-se !! A voz da bela mulher que se enunciou era doce como o mel e suave como uma pluma, apesar de possuir o titulo de anciã, sua idade não chegava aos 40 anos, sinal que ele deveria ter feito muito por Gaia em tão pouco tempo. Ela segurava um cajado de madeira e vestia um vestido que parecia ter sido feito com todas as flores da primavera. Seu olhar sereno era um contraste do brilho vigoroso que ela emanava.

Spoiler:

Fico feliz por terem atendido ao nosso chamado, vivemos em tempos dificeis e finais, mas acredito que sempre é tempo de união, encontro e entendimento. E, voces ao estarem aqui são a prova disso. Meu nome é Daisy "Primavera Vindoura" e sou uma Galliard anciã Filha de Gaia.

As palavras dóceis de Daisy são de uma virtude inigualavel !! Com as palavras certas essa Galliard é capaz de remover os fardos mais pesados que um garou poderia carregar. É uma benção te-la em nossa seita, mas estou aqui para lembra-los que esta não é uma seita de paz, é uma seita de união. E união se dá através da adversidade e enfretamos muitas delas, dentro e fora de nosso Caern. disse o ancião que nem precisava de apresentações para se proclamar um Presa de Prata
Spoiler:
Mas acredito que o maior desafio dos tempos de hoje é deixar as diferenças de lado e lutar em prol de algo maios que nós mesmos, vocês estão a altura de tal desafio ? Voces filhotes estarão a altura de serem aceitos nessa Seita ? Vejo em minha frente um Wendigo, uma Furia Negra, dois Crias de Fenrir e um irmão de tribo. Como Philodox maximo na seita, eu sinceramente espero que não nos decepcione...

Antes de continuar com suas palavras, o Presa de Prata foi interrompido pelo que parecia ser mais velho dos tres e tambem ser o grande Ancião da seita, pelos seus traços e vestimentas indigenas.
Spoiler:

Não seja tão severo com os filhotes antes mesmo deles terem passado pelo teste de valor, Thomas !! Se eles foram convocados por nós, existe uma pré-disposição para que todos estejam a altura de nossa seita, podendo assim formar uma nova matilha. Foi para isso que eles foram convocados, e não para ouvirem um sermão antes mesmo de mostrar-nos seus valores... embora fosse aparentemente mais velho, sua voz rouca mostrou-se imponente aos ouvidos dos jovens Garous, as palavras do ancião pareciam atingir não somente os ouvidos, mas tambem a alma. Que falta de educação a minha, acabei nem me apresentando...perdoem a minha trivialidade. Me chamo "Espirito da Noite", Theurge Uktena, Grande Ancião da Seita dos Cedros Celestes. Embora vocês já tenham passado pelo ritual de iniciação em vossas respectivas tribos, voces terão de passar por um ritual de iniciação para serem aceitos em nossa Seita. Mas antes de darmos inicio ao ritual que fará de voces membros, gostaria que me respondessem a tres perguntas. No que Acredita ? Em que tem fé ? E o que mudaria em você ?.

Espirito da Noite coçou seu pescoço enquanto esperava pela resposta dos filhotes. Thomas e Daisy tambem colocaram-se em espera das respostas...
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Mensagem  Pietro Qua 11 Ago 2010, 00:21

Diante das perguntas feitas pelo ancião, Piotr não pensou duas vezes, respondendo de imediato e falando com convicção.

- Eu acredito na Profecia da Fênix! Eu tenho fé em Gaia! Se fosse mudar, eu seria menos impertinente, mas tenho prioridades mais importantes no momento!

Piotr nada mais disse. Ele aguardou as respostas dos outros recém-chegados. Até o momento, os outros novatos lhe pareceram muito distantes e desconfiados. Observou cada um deles atentamente para estabelecer a postura de cada um. Não se preocupava com a impressão que o ancião teria a respeito de suas respostas. Muito menos com o ritual de iniciação. Piotr não temia o futuro. Ele já conhecia o futuro por meio da Fênix. Ele enfrentaria qualquer desafio sem nenhum temor. Naquele momento, ele só tinha o interesse em conhecer melhor os outros participantes da iniciação.
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Mensagem  Zaol Qua 11 Ago 2010, 13:12

Lâmina ouviu todo o discurso entre os anciões e achou certamente "entretenedor" o jeito com que cada um falou e se postou perante aos novatos. Ele podia ser novo, podia não ter nenhuma experiência perto deles, mas não olhava para os mesmos com temor ou receio, apenas curiosidade.

Quando as perguntas foram feitas, ele esperou alguém se pronunciar, e aquele lobo branco que os acompanhava assim o fez, respondendo de maneira impulsiva e convicta, sem dar os minutos para a reflexão do significado das mesmas. O resto de seus companheiros se mantivessem quietos pensando, ou temorosos ,logo Lâmina resolveu falar por segundo :

- Eu acredito na sabedoria dos espíritos. Tenho fé no destino que me aguarda. Não mudaria nada em mim por achar que necessito das minhas imperfeições para aprender com elas - algo perfeito não seria criação da Wyld.


Após dito, olha nos olhos dos outros presentes como se incentivasse-os a se comunicar. Embora acreditasse muito no poder dos rituais, cada segundo perdido o irritava. Talvez fosse o efeito do verão no seu espírito..


Última edição por Zaol em Qui 12 Ago 2010, 22:57, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Malunegran Qui 12 Ago 2010, 15:12


A figura de três anciãos parece diante deles e Magdalena sente uma espécie de arrepio. E não era devido ao clima daquela noite, mas uma espécie de temor diante daqueles olhares que pareciam analisá-la, e certamente estavam. No entanto, as palavras acolhedoras da anciã Primavera vindoura soam suave, como uma mãe acolhedora. Logo, não foi difícil para Magda simpatizar com aquela figura daquela mulher encantadora. Totalmente diferente do segundo a se pronunciar...

Suas palavras eram mais duras e carregadas de prudência e advertências. Porém eram verdadeiras, como a de um pai preparando seu filho para a realidade.

O terceiro ancião parecia o mais equilibrado dos três. Não era tão severo nem tão acalentador. Mas todos transmitiram conselhos que , apesar de diferentes, Magdalena os absorvia.

“No que Acredita ? Em que tem fé ? E o que mudaria em você ?” - Foram as perguntas Espírito da Noite para todos os filhotes convocados.

Fé. Fé era fácil para a jovem mulher. Era pelo que ela se agarrava e usava como guia para passar sobre as provações em sua vida. Mas quanto a acreditar...Magdalena estava confusa quanto ao que acreditar, quanto a ela. Só tinha certeza que se estava ali por vontade de uma entidade maior. Então ela é a terceira a se pronunciar depois do lupino :

- Eu acredito que estou aqui por vontade de Deus e Gaia e tenho fé neles. Todos aqui tem um árduo caminho a seguir ainda e o que apreendermos com o mundo tiraremos de lição...Eu tirarei de lição como experiência. Só tenho a acrescentar em mim e evoluir. Então acredito que não podemos lutar contra o que somos e sim aceitar o que nos foi dado pela grande mãe.
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Mensagem  Duda Dom 15 Ago 2010, 17:30

Erik esperou pacientemente pela sua vez de se pronunciar, ficou observando o seus futuros companheiros, aproveitando a oportunidade de entendê-los melhor, mas não os julgando, pois isso não lhe cabia. Ponderou bastante a sua resposta para os anciões, na realidade, não esperava por um teste assim, vinha de uma terra liderada pelo mais forte e os únicos testes era de força e proeza combativa. Realmente estava longe de casa.

Com sua habitual frieza e expressão lacônica, Erik se pronuncia:

-Acredito no sangue que corre em minhas veias e no poder que ele traz, tenho fé em Gaia, pois sei que ela irá revelar os seus inimigos a mim, para que eu possa remover a sua mácula de seu seio, e em mim nada mudaria, pois minhas falhas e defeitos fazem de mim o homem que eu sou.

Manteve-se frio e inexpressivo apenas observando os seus companheiros e aguardando o julgamento dos Anciãos.
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Mensagem  Oráculo Dom 15 Ago 2010, 19:05

Não sabia ao certo o que pensar dos anciões, pois sabia que a personalidade que eles aparentaram ter podia ser facilmente destituída após um primeiro contato. A jovem sabia que uma primeira impressão dificilmente dizia muito sobre alguém. E imaginou então que impressão passaria a eles também. Ouviu as palavras deles de maneira respeitosa. Por vezes questionava as formalidades que envolviam seus irmãos, mas era o tipo de coisa que guardava pra si própria.

Kaia pareceu esperar todos os presentes se pronunciarem antes de falar. Ao contrário do que podiam imaginar, não que estivesse indecisa ou temerosa sobre a resposta que daria aos Anciões, mas porque aproveitava aquele primeiro contato para analisar cada um dos futuros membros daquela matilha. Não que isso fosse lhe dar uma opinião formada sobre cada um, mas ela tinha por hábito analisar as pessoas. Antigamente, quando envolvia uma escolha da matilha, Kaia preferia sempre dar sua opinião por último, assim podia argumentar melhor se soubesse o que cada um pensava. Naquele momento não era o caso, a jovem apenas estava curiosa. Com certeza a matilha que iria se formar caso passassem no teste seria composta de pessoas completamente diferentes - o que tinha seu lado bom e seu lado ruim. Tudo dependeria de como eles poderiam lidar com as diferenças.

Depois que seu irmão falou, naturalmente, já que ainda não havia falado, as atenções se voltaram para ela, o que, para os nascidos sob Rotagar, geralmente não era um problema. Então, respondeu ao questionamento do Ancião.

- Eu acredito na capacidade e na força do nosso povo para varrer o inimigo e proteger Gaia. E eu tenho fé que isso será concretizado quando todos nós formos capazes de deixar de lado as nossas diferenças e assim enxergarmos uns aos outros como irmãos. E se eu pudesse mudar algo em mim... bem, talvez eu escolhesse ser menos otimista.
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Mensagem  Guima Ter 17 Ago 2010, 12:04

Os tres anciões ouviram atentamente as declarações dos filhotes, em especial Espirito da Noite que esboçou um sorriso ironico ao fim das declarações e disse logo em seguidaMuito bem...espero que vossas convicções não entrem em conflito... Em seguida ele se virou e foi em direção dos outros anciões e iniciou uma conversa entre eles, deixando os jovens garous no aguardo.

Alguns minutos depois ele volta e com uma expressão mais séria diz Pois bem, chegou a hora de vocês passarem pelo desafio que os tornarão membros de nossa Seita. Voces serão testados para saber se são dignos da benção do Pavão Selvagem !!! Estão preparados para o que vos aguarda ?

Ele olhou para os filhotes com um ar de desafio esperando a resposta imediata dos mesmos e continuou Esta prova da qual passarão será dividida em tres etapas : Uma prova de Honra, Sabedoria e Glória. Essas tarefas serão impostas por nós Anciões. Cabe a vocês descobrirem a natureza das tarefas e realiza-las segundo o renome a qual ela representa. Não admitiremos falhas, portanto voces deverão se empenhar ao máximo...

Dito isso Espirito da Noite acenou para que os jovens o seguissem...Juntamente ao lado dos anciões os filhotes caminharam para o coração do Caern, era ali que o mundo fisico e o espirtual estavam unos. A sensação espiritual ali era muito forte e todos se sentiram revigorados como se estivessem sendo tocados por Gaia. Os anciões levaram os jovens até uma arvore que tinha um tronco oco que se assemelhava-se a uma porta. Era um ádito, um portal que ligava o Caern a alguns reinos proximos e dominios.

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... Troncooco

Diante do ádito, Daisy proferiu...É aqui que inicia a jornada de vocês. Entrem e provem que são dignos de nossa seita. Boa sorte amigos...Orarei pelo sucesso de todos.
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Mensagem  Duda Sáb 21 Ago 2010, 15:48

A função do Ahroun em uma matilha, era inspirar a coragem em seus companheiros, isso ao menos em tempos de guerra, mas Erik notava que estava faltando um pouco disso nesse grupo, talvez não coragem propriamente dita, mas a hesitação da matilha em adentrar o portal mostrava um sinal de fraqueza e essa fraqueza, em tempos de guerra, poderiam significar a morte de todos, logo, Erik deu um passo a frente e andou em direção ao tronco, em silêncio, apenas olhando sériamente para o resto da matilha antes de entrar na velha árvore.
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Mensagem  Malunegran Sáb 21 Ago 2010, 17:27

A sensação de se lançar ao desconhecido era o que Magdalena estava experimentando naquele instante, ao caminhar hesitante logo atrás daquele homem cujo forte odor de substâncias químicas e a maneira que se vestia, indicava uma pessoa de hábitos duvidosos. Principalmente higiênicos...
Mas neste momento a mulher também tomou coragem e, lembrando das palavras que a irmã Isabel lhe disse, Magdalena entregou a sua sorte e seu destino nas mãos de Deus. Junto com a sua fé neste e confiança em si mesmo não havia nada a temer.

A partir deste momento, seus olhos tomam um brilho diferente. Não eram mais olhos temerosos e sim curiosos e determinados.

- Bah... O último a chegar é um ovo podre.
- Diz exibindo um sorriso malicioso no canto dos lábios, quebrando com aquele silêncio que tinha tomado toda a matilha. De certa forma, era o seu jeito de descontrair com aqueles desconhecidos que agora em diante seriam seus companheiros de batalha.

Ao dizer aquelas palavras, Magdalena se lança de vez ao teste, adentrando aquele portal.
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Mensagem  Zaol Dom 22 Ago 2010, 18:06

Pela primeira vez desde que chegaram até aquele lugar, Lâmina tinha se mantido em sua forma lupina, observando seus companheiros. Assim que o portal se encontra na frente de todos, ele demora para entrar, mas isso por estar se transformando para sua forma hominídea, para acompanhá-los.

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... M_2b6bed27a967460db754dc6ceb2dd242

Enquanto isso, devolve o olhar ao Ahroun sem muito entender o porquê daquele olhar e ouve a morena falando algum tipo de piada humana, envolvendo ovos...e... velocidade (?).. e os dois entrando pelo Portal.

Depois disso olha para a outra fêmea junto à eles e a observa. Ela chegou junto do Ahroun e parecia ligada à ele por algum parentesco, e mesmo assim ela não entrou juntamente, demorando mais do que o macho. E, por último, para aquele com ar de liderança que havia ficado quieto até então. Já que os dois pareciam relutantes, ele se pronuncia em um tom que só pode ser descrito como "gélido". Não por arrogância, mas claramente por falta de "jeito" em expor seus pensamentos em palavras :

- Entrem, eu irei entrar por último e garantir à segurança de nossa retaguarda.

E assim pretendia fazê-lo, esperando os outros dois se dirigirem ao outro mundo.
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Mensagem  Pietro Sáb 28 Ago 2010, 01:43

Piotr não entrou de imediato na entrada oca da árvore, pois aguardou a reação dos outros filhotes. Piotr ficou satisfeito ao notar a coragem e determinação de todos. Aquela realmente seria uma poderosa matilha. Sentindo-se honrado ao acompanhar indivíduos tão comprometidos com a causa de Gaia, Piotr adentrou a abertura para o mundo espiritual atrás dos outros. Mas não sem antes harmonizar seu traje com Gnose. Ele gastou sua Gnose para harmonizar pelo menos, seu sapato, casaco e calça. Em seguida, adentrou confiante a divisa entre o mundo físico e o mundo espiritual.
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Mensagem  Oráculo Dom 29 Ago 2010, 18:43

Pegadas-na-Neve de certa forma esperava que seu irmão tivesse esse comportamento, de seguir na frente dos demais. Ela, ao contrário, não parecia ter pressa de adentrar o portal, embora não hesitasse exatamente por temer o que pudesse vir a acontecer. Kaia confiava na sua capacidade de enfrentar o desconhecido, não importando o que teria que fazer ali. Ela, de certa forma, ainda analisava os outros integrantes da matilha. Para a jovem garou era difícil confiar completamente em pessoas que havia acabado de conhecer.

Um dos que estavam ali propôs-se a ficar por último, e o outro que ainda não havia entrado pareceu concordar. Antes de adentrar o portal na árvore, Kaia observou-o por um instante, fazendo um sinal afirmativo com a cabeça e adentrando o portal.
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Mensagem  Guima Sáb 04 Set 2010, 09:42

Finalmente todos os garous tinham entrado no adito, Daisy olhou pra eles e acenou com um sorriso singelo. Quando eles atravessaram o portal se depararam com uma imagem bucólica. Uma imensa floresta acicufoliada coberta por uma espessa e densa neve branca.

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... 1033ef53a8cc6283ad9e2ed

Estava frio, muito frio e flocos de neve caiam do alto dos céus lentamente. O Wendigo conhecia muito bem aquele tipo de clima, e embora os Fenrir vinham de terras geladas, eles não conheciam aquele tipo de inverno. Rajadas de vento sopravam no rosto dos filhotes e ao menos que estivessem com agasalhos pesados, nenhum ser humano aguentaria aquela temparatura extrema por muito tempo...

O silencio só não era total devido ao silvo longo do vento que parecia mais um uivo triste e pesaroso...ou seria realmente um uivo ecoando por toda floresta ? Os galhos das arvores estavam tão cheios de neve que não suportavam o peso e pequenos amontados brancos espatifavam-se no chão juntando-se ao solo branco gélido.

Um ganido choroso pode ser ouvido por todos, ele parecia não vir de longe...parecia clamar por ajuda, socorro...Não demorou muito, e os garous avistaram ao longe uma raposa com sua pata presa em uma armadilha de ferro.

Prologo - Quando Mal Agouros nos Rodeiam... Raposa
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Mensagem  Pietro Seg 06 Set 2010, 21:01

Eu havia esquecido como o mundo espiritual pode ser peculiar e simbólico. Logo que adentramos a Penumbra, nos deparamos com uma cena inesperada. Avistamos uma raposa com a pata presa em uma armadilha de ferro. Meu conhecimento místico e cosmológico era relativo, mas eu sabia o suficiente para alertar os outros dos possíveis perigos daquele ambiente.

- Armadilhas geralmente são manifestações da Weaver. É possível que a Weaver esteja querendo manter o Padrão aqui, eliminando espíritos selvagens e naturais. Então é provável que existam outras armadilhas. Fiquem atentos. Também precisamos de mais informações sobre o que está acontecendo aqui e essa raposa talvez saiba de alguma coisa. Alguém aqui é Theurge e sabe como conversar com espíritos? Precisamos muito de um interprete agora. Mas não libertem a raposa antes que ela diga o que queremos. Raposas não são confiáveis. Não são piores que os coiotes, mas não custa nos precavermos.

Então esperei que um Theurge se oferecesse para fazer aquilo que recomendei. Dificilmente uma matilha como aquela seria formada sem a participação de um Theurge. Se aquele ambiente era guardado pela Weaver, não sobreviveríamos muito tempo sem o auxílio de um Theurge. Até o momento, a situação parecia irrelevante. Afinal, era apenas uma raposa presa numa armadilha. Mas meu instinto dizia para não acreditar nas aparências. O maior problema é que era impossível determinar que tipo de reino espiritual era aquele. Nós teríamos que improvisar.
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Mensagem  Zaol Qui 09 Set 2010, 01:34

Apesar de ser o último a passar pelo portal, encontra seus companheiros quietos, observando a cena da raposa presa. Seu primeiro pensamento é raiva e vontade de ajudá-la, mas ouve as palavras de seu companheiro e sabe que ele está certo. Usando seus dons de falar com espíritos, Lance tenta se comunicar com o espírito da raposa e, assim, deixa subentendido sua resposta às perguntas do colega lobisomem :

- Olá espírito da raposa, diga-me, desejo ajudá-la, mas gostaria de saber o que foi acontecer para que viesse a se encontrar em essa situação trágica. Quem foi que colocou essa armadilha ? E, ainda, há outras, ao redor?

Esperaria e tentaria arrancar todas as informações dela que conseguisse. Depois tentaria procurar por outras armadilhas escondidas pela neve. Seus anos vivendo pelo Ártico lhe ensinaram alguns truques que talvez seus companheiros urbanos não soubessem. Se ele se sentia deslocado em uma cidade, imaginava que os mesmos se sentiriam assim, longe dela. Além disso, lidar com espíritos era natural, para ele, devido a sua natureza.
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Mensagem  Duda Qui 09 Set 2010, 16:44

Frio. Muito frio. Era a primeira coisa que Erik sentira ao adentrar no portal, frio esse que nunca havia sentido antes, mesmo vindo das gélidas terras do norte, mas mesmo perante do frio, Erik mantém a sua compostura, a de um guerreiro Ahroun, não iria, não podia mostrar fraqueza perante os seus companheiros de matilha. Mais adiante podia ver a raposa presa na armadilha e lentamente se aproximava, com bastante cautela, pretendia soltar o pobre animal, mas foi acautelado por um de seus companheiros.

Erik também não possuia conhecimentos místicos o suficiente, só sabia que agora estava na Umbra e que de fato, nada era o que parecia ser, logo a matilha deveria ter cuidado. Enquanto o Theurge se comunicava com o espírito animal, Erik se permaneceu próximo, apenas observando os arredores, vigilante, para alguma ameaça sorrateira não os pegar de surpresa.
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Mensagem  Oráculo Dom 12 Set 2010, 20:40

O frio... apesar de ser bem mais frio do que estava acostumada, Kaia sentiu uma certa familiaridade com o ambiente gelado, embora este causasse certo desconforto na jovem garou. Pegadas-na-Neve esfregou os braços, mantendo-os cruzados em frente ao seu próprio corpo.

Ao avistarem a raposa presa na armadilha, Kaia teve um ímpeto de ir ajudá-la imediatamente. Entretanto, ao dar o primeiro passo à frente, as palavras dos companheiros de matilha a fizeram perceber que talvez estivesse sendo demasiado confiante. Isso a fez pensar em como era inexperiente nesse sentido. Então, ainda que estivesse um pouco adiante dos demais, aguardou a resposta da raposa aos questionamentos feitos pelos outros.
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Mensagem  Guima Seg 13 Set 2010, 23:58

Seguindo a ordem do Presa de Prata, o Theurge Wendigo se prontificou a conversar com a raposa, uma vez que ela era um espirito animal e somente ele tinha o dom necessario para uma comunicação...A raposa estava assustada, o que não era comum a fama que aquele animal astucioso tinha

Sacrificio...vou ser sacrificada...por favor eu imploro...tirem-me dessa armadilha. Estou com medo...estou com medo. Estou sozinha aqui...não há ngm por perto alem de vcs...mas ele se aproxima cada vez mais ...eu posso sentir...eu posso...

Lamina dos 7 ventos ouviu palavra por palavra, e constatou que a raposa estava bastante afoita e tentava se desvencilhar daquela armadilha...Mas como o Presa havia dito, raposas não era confiaveis...

Erik vigiou o perimetro até onde seus olhos podiam alcançar diante daquela neve toda, aquele branco deixava os olhos um tanto que ofuscados e era dificil focalizar ou identificar algo suspeito na floresta...

A Furia Negra se aproximou de Kaia em silencio e demonstrou com o olhar que estava tão repleta de duvidas quanto a recente companheira...

Subito um ruído pode ser ouvido por todos presentes, esse ruido fez a raposa tremer e se encolher entre suas patas é ele...é ele... Ela dizia, mas somente o Theurge compreendia, os demais ouvia ganidos que pareciam um chorar infantil...O som do ruído volta a ser escutado pelos ouvidos do garou, agora cada vez mais perto...e a cada minuto ele se torna mais forte...Lembrava ranger de rossos com rilhar de dentes, um som tão gélido quanto ao ambiente em que todos se encontravam...
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Mensagem  Zaol Sáb 18 Set 2010, 03:18

Lâmina-dos-7-Ventos passou por situações de ser expreitado em meio a neve, onde só podia contar com seus instintos e suas garras. Os seus pêlos se eriçam ao perceber que alguém estava ali.

- Ela está com medo. Diz que servirá de sacrifício para "ele". E diz que é ele ae. Guerreiros, se preparem.

Falando isso, com as orelhas cautelosamente ouvindo e procurando o barulho, Lâmina fixa seus olhos na direção daonde o mesmo virá. Sabe que seria imprudente tentar soltar a raposa da armadilha quando seu predador os encara, então, esperando e confiando que seus companheiros iriam seguir sua ordem e tomar posições de combate, ele se mantém em sua forma humana esperando que possa se comunicar com os espíritos melhor, desse modo, do que transformar-se e perder o elo junto com a raiva que tomaria conta de seu corpo.

Aproximando-se da raposa, apenas põe seu corpo entre o dela e o do predador. Se não ia atacar, podia muito bem servir de escudo.
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